Aquacultura e aquariofilia não é bobagem, é coisa séria. Tem muito conhecimento científico e responsabilidade envolvidos. A coisa toda promove muitos benefícios à criançada, no mínimo desenvolve nelas o gosto pela leitura e bom caráter. Eu diria que 98% das pessoas que criam peixes tem o melhor do ser humano desenvolvido, algo bem visível em seus comportamentos quando adultos.
A gente começa pequeno, com 8 ou 10 anos de idade, com um aquário pequeno de 50 litros, ou uma betteira, conseguidos sob muita nota boa nos estudos e imploração aos pais hesitantes, que normalmente estão cheios de contas para pagar. O prazer sentido é tanto, que quando nos damos conta, muitos anos já se passaram e aquele aquariozinho que serviu para “satisfazer gosto de criança” se torna num outro de 90 mil litros, conseguido “com recursos próprios” e repleto de vida, vivência e tecnologia aplicada, proporcionando sempre o bem estar de quem cuida ou de quem só observa.
Hoje o meu “aquário” não é um aquário. 40 anos depois do primeiro que ganhei ele se transformou num Recirculated Aquacultire System (RAS), com o melhor de uma multidisciplinaridade científica descortinada.
Hoje o meu “sistema” tomou quase todo o meu jardim de 150 metros quadrados e é autossustentável. A ração que utilizo, a energia elétrica que é consumida e o “trabalho” que me proporciona, e até o IPTU do imóvel e o combustível do mês, tudo é bancado pelos lucros que proporciona.
E não para por aí. De sobra, algum dinheirinho, mas ainda ganho seus dejetos ricos em fósforo e nitrogênios para as minhas fruteiras, que me dão a certeza da ausência de agrotóxicos nas frutas hiper saborosas que consumo. E aí, quem quiser investir em qualidade de vida só para os olhos com lagos ornamentais, ou até para o estômago, com a engorda de alevinos de tilápia, é só me procurar, tá pessoal?
Joias Vivas – aquacultura e paisagismo.
(82) 9601-4549