As espécies Cherax mosessalossa e C. alyciae de lagostins do gênero Cherax foram descritas na Indonésia.
A ilha da Nova Guiné é uma região muito rica em biodiversidade e lar de muitas espécies de lagostins. Frequentemente são descobertas novas espécies desses pequenos crustáceos de água doce. Recentemente foram descritas duas novas espécies, Cherax mosessalossa e Cherax alyciae sp. n., integrantes do maior gênero de lagostas.
Este fascinante gênero é extremamente resistente, habitantes de rios, lagos e riachos, podem inclusive viver fora da água por alguns dias, normalmente, se enterrando em solo lamacento e entrando em estivação, um estado semelhante à hibernação.
Cherax mosessalossa sp. n.
A carapaça desta espécie é lisa e suave com uma camada de “penugem” e alguns espinhos laterais, seus olhos são grandes e pigmentados. Suas garras são azuladas com laterais brancas e algumas partes alaranjadas. Suas pernas são azuladas com manchas amarelas.
Cherax mosessalossa sp. n. foi nomeado em homenagem ao filho do guia da expedição que o descreveu, Marten Luther Salossa, Moses Yorof Salossa, que morreu de malária com apenas 2 anos. Como nome popular foi proposto “Lagostim de Klademak Creek”.
Seu habitat é restrito, em águas rasas com cerca de 20-50cm, com correnteza leve e pH levemente ácido. Vive em substrato de areia e cascalho, se esconde em rochas e detritos.
Cherax alyciae sp. n.
Esta linda espécie possui a carapaça granulada, sem espinhos, de cor muito azulada, sendo o dorso azul escuro. Suas garras são azuis com margens brancas e tons alaranjados. Suas pernas são azuis escuras com juntas laranjas.
Seu nome Cherax alyciae sp. n. é uma homenagem a Alycia Evanya, filha de Christian Jeffrey (Maju Aquarium) que levou a espécie para ser estudada. É encontrada em pequenos córregos, sem vegetação, vivendo em tocas entre rochas e lama. Os exemplares foram encontrados em água de pH ácido.
Essa espécie já estava presente no hobby sob o nome de Lagostim Blue Kong. Um lagostim lindíssimo!
Mais informações: https://doi.org/10.3897/zookeys.769.26095 por Christian Lukhaup, Rury Eprilurahman e Thomas von Rintelen
A minha mensagem para essas pessoas: PAREM de “DESCOBRIR” animais QUANTO MAIS O HOMEM DESCOBRE MAIS ELE DESTRÓI A NATUREZA!,,,,,,,,,,,,,,,,, PAREM ANTES QUE NÃO SOBRE MAIS NADA!
Olá,
Na verdade a descoberta ajuda a preservar o animal. O maior vilão é a nossa poluição, as construções desenfreadas, o esgoto, o lixo… MUITOS animais são extintos antes mesmo de serem descobertos.
https://www.aquaa3.com.br/2018/02/carnaval-o-efeito-do-glitter-microplastico-no-meio-ambiente.html
https://www.aquaa3.com.br/2014/07/o-verdadeiro-monstro-do-mar.html
No caso do Axolote, você acha que foi a coleta ou a poluição que detonou o habitat natural deles? Hoje em dia só pode ser visto nos aquários (se reproduzem com facilidade) e quem sabe esses aquaristas podem ajudar a retornar ao habitat deles. https://www.aquaa3.com.br/2014/06/extincao-do-axolote-esta-proxima.html