Fonte: Flickr/Thewallpart5
[box type=”note” ]The origin of tetrapods from their fish antecedents, approximately 400 million years ago, was coupled with the origin of terrestrial locomotion and the evolution of supporting limbs. Polypterus is a member of the basal-most group of ray-finned fish (actinopterygians) and has many plesiomorphic morphologies that are comparable to elpistostegid fishes, which are stem tetrapods. Polypterus therefore serves as an extant analogue of stem tetrapods, allowing us to examine how developmental plasticity affects the ‘terrestrialization’ of fish. We measured the developmental plasticity of anatomical and biomechanical responses in Polypterus reared on land. Here we show the remarkable correspondence between the environmentally induced phenotypes of terrestrialized Polypterus and the ancient anatomical changes in stem tetrapods, and we provide insight into stem tetrapod behavioural evolution. Our results raise the possibility that environmentally induced developmental plasticity facilitated the origin of the terrestrial traits that led to tetrapods. – Nature[/box]Sabemos que, há centenas de milhões de anos, os peixes saíram da água e acabaram evoluindo para se tornar animais terrestres. Mas e se pudéssemos ver isso acontecendo agora mesmo? É mais ou menos o que temos aqui: cientistas criaram peixes para sobreviver fora d’água e andar na terra – e eles mudaram visivelmente. A revista Nature publicou um estudo mostrando o bichir-de-senegal (também chamado de enguia dinossauro) sendo criado por oito meses em solo firme.
O Polypterus senegalus normalmente vive na água, mas tem pulmões (e guelras) para respirar ar, e pode mais ou menos andar – na verdade, ele consegue pisar e deslizar – tornando-o perfeito para um estudo como este. A ideia é que, ao compreender como o bichir-de-senegal começa a andar, podemos entender melhor como o primeiro peixe andou há milhões de anos. Os resultados foram bem interessantes: os peixes criados em solo firme mantêm a cabeça mais elevada, firmam melhor suas barbatanas no chão, escorregam menos e caminham de forma mais consistente que os peixes criados normalmente em água. O ambiente em que viviam mudou suas habilidades.
Anatomia peitoral de um Polypterus
Além disso, os cientistas da Universidade McGill (Canadá) descobriram que os músculos e os ossos dos peixes criados em solo firme também mudaram, à medida que eles se adaptaram a andar. Ou seja, a anatomia é tão flexível quanto seu comportamento. Os pesquisadores dizem que essas alterações são semelhantes às espécies que se mudaram da água para a terra há milhões de anos.
A) Exemplo da natação do peixe, B) Exemplo da caminhada do peixe.
Fonte: Antoine Morin
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